Li este artigo hoje e senti-me um bocadinho "touché". Não que faça todas as coisas que se diz aqui, mas não posso dizer que não faça algumas delas. E tenho a certeza, que não sou a única mãe/pai que o faz.
Não conheço nenhum pai/mãe que não queira o melhor para os seus filhos, mas reconheço que, se calhar, a nossa geração de pais está a ficar muito exigente e a levar a parentalidade demasiado a sério.
Eu e o hubby tentamos que haja um balanço. Tão depressa dizemos que não a comer um gelado, como lhes enfiamos um chocolate no cesto da escola, sem eles esperarem.
Mas os meus filhos têm natação e inglês e judo. E ralhamos quando fazem pirraça com os amigos e quando são rebeldes. E só podem jogar consolas ao fim de semana. E não são brindados com comida especial se não gostarem do nosso jantar. E, sim, preferimos quando se portam bem.
Claro que também ficamos felizes quando saltamos a rotina e , por exemplo, fazemos gazeta à escola e os levamos a um programa divertido ou quando os deixamos acordados até nos irmos todos deitar, só porque sim.
Lá em casa queremos criar filhos inteligentes, diligentes, intuitivos, confiantes e bons carácteres. E se isso nos satisfaz é porque essa é a nossa medida. Posso então admitir que sim, queremos criar os filhos à nossa medida.
No final, não é o que queremos todos?
Até breve,
Mom(a)holic
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